quinta-feira, 22 de dezembro de 2016
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terça-feira, 23 de agosto de 2016
sexta-feira, 19 de agosto de 2016
quinta-feira, 18 de agosto de 2016
quinta-feira, 30 de junho de 2016
quarta-feira, 29 de junho de 2016
terça-feira, 21 de junho de 2016
segunda-feira, 20 de junho de 2016
Daniel Munduruku
Daniel
é índio da Nação Munduruku, no Pará, da qual saiu por
curiosidade e vontade de descortinar novos horizontes. Já
esteve em vários países da Europa, participando de conferências e fazendo
oficinas sobre a cultura indígena. Escritor indígena, graduado em Filosofia,
tem licenciatura em História e Psicologia. Doutor em Educação pela
USP. É pós-doutor em Literatura pela Universidade Federal de São Carlos -
UFSCar.
Nunca escolheu ser escritor, mas
escreve para dialogar com as crianças e jovens. Escreve para contar a respeito
da cultura de seu povo, para resgatar a própria história e de seus ancestrais.
Já publicou
várias obras: Outras Histórias Indígenas de Assustar; A Palavra
do Grande Chefe; Outras Tantas Histórias Indígenas de Origem das Coisas e do
Universo; Sabedoria das Águas; Você Lembra, Pai?; A Primeira
Estrela que Vejo É a Estrela do Meu Desejo ;Kabá Darebu; Outras Histórias
Indígenas de Amor; Contos Indígenas Brasileiros... E outras tantas lindas histórias.
Daniel
falou que a história do povo indígena tem sido contada como folclore e isso
prejudica porque acaba fazendo com que seja negada ou mesmo esquecida a
participação do povo indígena na formação da cultura brasileira.
Ele
disse que os povos indígenas querem se sentir parte da sociedade brasileira,
querem deixar de ser invisíveis e quando vistos não querem ser transformados
num único tipo de índio, com penas na cabeça, que se senta de pernas cruzadas,
que faz sons pela boca, enfim, um índio estereotipado, que não tem a ver com a
diversidade que eles são. Cada nação indígena tem costumes, danças,
vestimentas, rituais diversos. Uns povos já assumiram muitos costumes da
cultura do branco, outros preservam muito de seus antigos hábitos e preferem
evitar contato. As escolhas devem ser respeitadas.
A luta
dos povos indígenas é para que a gente mude a forma de pensar sobre eles. Muita
gente ainda acha que eles são preguiçosos e isso não é verdade, eles podem sim
caçar, pescar, nadar, construir suas casas, educar seus filhos, cultivar seus
rituais... Mas eles também podem ser estudantes, trabalhar como médicos,
advogados, deputados, ser professores, músicos, escritores.
O índio é livre para fazer suas
escolhas. Ele não deixa de ser índio só porque usa celular, só porque se veste
de terno ou de calça jeans, assim como um branco não passa a ser índio quando
usa colares de sementes, quando pinta o rosto ou quando anda descalço. Cada um
tem seu jeito, seus costumes.
Eles são nativos desta terra, têm
direito a trabalhar a ter terra e cada povo, cada nação, cada pessoa, deve ser
respeitada como é.
Na cultura indígena a tradição é muito
importante porque manter a tradição é manter a cultura, é não esquecer o que
foi ensinado pelos antepassados. Tradição é andar por novos caminhos sem
esquecer o que foi aprendido no antigo.
Por exemplo, educação na nação
indígena não é coisa que se ensina de um dia para o outro, é um processo. Os
adultos devem sempre cuidar dos mais novos, ensinar tudo o que sabem para os
mais jovens para que quando eles cresçam, eles tenham muita sabedoria. Uma
criança deve viver plenamente seu tempo de criança, aproveitar ao máximo sua
vida de criança para depois não querer viver a vida de criança na vida adulta.
Quando chega a hora certa a criança indígena vive um ritual de passagem para
uma outra fase da vida dela. Os rituais são importantes porque marcam
acontecimentos importantes.
Como ainda há muito preconceito com
relação às populações indígenas, Daniel Munduruku procura ocupar esse espaço
com assuntos que podem substituir o olhar errado, trazendo informações,
recontando histórias tradicionais de sua cultura, de seu povo. Ele incentiva
outros jovens indígenas a fazerem o mesmo, porque cada povo deve contar a magia
da sua história.
Sites para assistir com os
alunos:
http://consciencia.net/entrevista-daniel-munduruku/
quarta-feira, 8 de junho de 2016
quarta-feira, 25 de maio de 2016
quarta-feira, 18 de maio de 2016
quarta-feira, 27 de abril de 2016
terça-feira, 26 de abril de 2016
segunda-feira, 25 de abril de 2016
sexta-feira, 1 de abril de 2016
22 DE MARÇO
DIA MUNDIAL DA ÁGUA
Os alunos(as) dos 4º anos refletiram
sobre a importância da água para a vida no planeta e a necessidade de se fazer
um consumo consciente, todos os dias, deste bem tão precioso!
Como disparador para a discussão foi
retomado o trabalho, feito em fevereiro, sobre as paródias de marchinhas de
Carnaval criadas pelos(as) alunos(as). Duas paródias tinham como tema a água. Fizemos
a cantoria e discutimos sobre a mensagem de cada canção relacionando com o
nosso dia a dia.
Depois cada criança fez uma
ilustração sobre os textos e o resultado do trabalho foi este:
quinta-feira, 31 de março de 2016
quarta-feira, 30 de março de 2016
MURAL DE ESPECIARIAS 4º D e E
Na 5ª feira, dia 24/03, véspera de Páscoa, fizemos um lanche coletivo com o objetivo de vivenciarmos um significado da Páscoa, a “partilha”.
Combinamos que como o 4º E construiu o mural com as especiarias que pode ser socializado pelos dois grupos, o 4ºD deu a ideia de realizarmos um lanche onde todos pudéssemos degustar quitutes que tivessem ao menos uma das especiarias que conhecemos ao estudarmos o texto “Há 500 anos” no projeto de classe.
Ao trazer o prato, cada aluno(a) deveria identificar qual a especiaria havia sido usada.
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