sexta-feira, 28 de junho de 2013

terça-feira, 23 de abril de 2013

Caminhos da Riqueza




Belmonte é considerada a cidade mais brasileira de Portugal


Belmonte, a 300 km de Lisboa, é a cidade mais brasileira de Portugal. Foi lá que nasceu o descobridor do Brasil, Pedro Álvares Cabral. No alto do morro fica Belmonte, ao pé da Serra da Estrela, na região central de Portugal.
Belmonte é uma das cidades mais importantes da rota das aldeias históricas de Portugal. Das pedreiras da região veio a matéria-prima para as casas, que formam um dos mais lindos conjuntos arquitetônicos das aldeias históricas.
A pequena vila ainda conserva o mesmo aspecto de quando nasceu, há quase mil anos. Belmonte foi o principal refúgio dos judeus portugueses durante a inquisição. Na pequena sinagoga, o rabino defende uma tese ousada e que nenhum historiador ainda confirmou: que Cabral era judeu.
O grande orgulho da cidade são os nomes das ruas. Tudo faz referência ao Brasil. A pequena aldeia se transformou em um grande museu para celebrar a descoberta do nosso país. A história que une Portugal ao Brasil está nas ruas e nas igrejas.
A cidade também tem uma rede de museus que falam da qualidade de riquezas da região, como o azeite. Contudo, o principal museu é do descobrimento do Brasil.
link de acesso ao vídeo:

terça-feira, 26 de março de 2013


Sugestão de leitura da aluna
Patrícia Tortorelli Nacif Cury

Nuno descobre o Brasil
“Nuno descobre o Brasil” é o primeiro livro da coleção “História Literária para Crianças”, dos autores José Roberto Torero e Marcus Aurélius Pimenta. Composta de mais quatro livros, estrelados por NanáNenoNonô e Nina, a coleção tem a finalidade de apresentar temas relevantes da história do Brasil, utilizando-se de crianças que, apesar de terem vivido em épocas diferentes, têm os mesmos desejos de seus leitores mirins.
A história de Nuno começa em Porto Seguro, na Bahia, onde a dupla de autores passa as férias e decide jogar uma pelada. Ao procurar objetos para fazer os gols, eles encontram um garrafão na beira do mar. Dentro dele descobrem papéis muito antigos. Nesses papéis está escrito a autobiografia de Nuno, um garoto que serviu como grumete na esquadra de Pedro Álvares Cabral. O menino inicia a narrativa apresentando seus pais, Adão de Oliveira e Eva Pereira os quais, não por mera coincidência, descendem de Adão e Eva, aqueles mesmos que foram expulsos do paraíso. Por outra coincidência proposital ele mora em Paraíso do Sul, uma aldeota à beira-mar, em Portugal. Numa das muitas travessuras Nuno acaba revelando a todos os fiéis da igreja local os planos de Amaro para roubar um navio carregado de pedras preciosas, vê-se obrigado a fugir da vingança do malfeitor e acaba chegando em Lisboa, em 7 de março de 1500. Junto com Rolha e outros meninos órfãos como eles, alistam-se para servir como grumetes na esquadra de Cabral que irá partir no dia seguinte com destino às Índias.
Já a bordo, descobre que Amaro é o contramestre da nau de Cabral. Para sua infelicidade, passa maus bocados nas mãos dele, mas também lhe apronta terríveis peças. Cansado dos maus tratos e das sucessivas vinganças das vinganças e das desforras das vinganças os dois meninos usam uma artimanha e fazem com que a nau capitânia tome outro rumo, levando toda a frota para o destino que desejavam. Assim, em 22 de abril de 1500 acabam chegando a uma terra desconhecida que, em princípio pensavam fosse uma ilha. Terminam ficando naquela terra paradisíaca enquanto a esquadra completa sua viagem para o oriente.
A grande qualidade do texto, aliada à produção gráfica impecável e às belas ilustrações de Roger Mello despertam o interesse não só dos pequenos como também de adultos como eu, por exemplo, que adoro histórias bem contadas e muito bem humoradas.